Imenso Amor
"Com amor eterno eu te amei e com amorável bondade te atraí" Jeremias 31:3
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O que o Amor Não Faz
Assim como a célula humana, o amor continua rodeado de uma aura de mistério, mas é vital para nossa existência.
A descrição de Paulo do verdadeiro amor é mais do que paixão, sentimento ou emoção. Nos versos 4 a 7 do capítulo 13 de Coríntios, as credenciais do amor são apresentadas tanto do lado positivo, mostrando como o amor opera, quanto do lado negativo, em relação ao que o amor evita e não faz. Para Paulo, o amor é visto nas atitudes. Podemos fazer boas coisas sem, no entanto, apresentar boa atitude. Quais são essas atitudes da excelência no amor?
Ele começa dizendo que “o amor não é invejoso”. Você pode também pensar no ciúme, que é primo da inveja. Ao dizer que o amor não é invejoso, ele está dizendo que o amor se regozija com o sucesso de outras pessoas. O amor não vai torcer para que o outro tropece a fim de que você cresça. Não vai olhar com raiva para o colega de trabalho só porque ele fez melhor do que você faz.
O amor também “não se vangloria, nem se orgulha”. Usamos símbolos para nos vangloriar: roupas, carros, títulos, lugar em que trabalhamos; ou cultivamos amizade com pessoas com as quais desejamos ser vistos. O amor não se orgulha por isso.
O amor também “não guarda rancor”. Não pensa em vingança, nem faz compilação estatística dos erros.
E no bojo desses pensamentos sobre o que o amor não é, John Powell diz: “O amor realmente não é cego. É supervidente. A pessoa amorosa vê em outrem coisas que olhos sem amor jamais conseguem ver.” Pergunte às moças e rapazes que estão namorando e você comprovará que eles veem no namorado(a) qualidades que outros não veem.
Uma das ideias que mais se repetem sobre o amor de Deus na Bíblia é a de que o amor é incondicional. O amor condicional está em todos os lugares. Em termos humanos, o amor depende da aparência, de quão bem atuamos na função que ocupamos, do que temos, de como nos comportamos, e se dizemos o que o outro quer ouvir. Mas o amor de Deus não depende de aparência, atuação ou comportamento. Não há nenhuma condição estabelecida por Deus para que Ele nos ame.
Depois de falar tudo o que lhe veio à mente sobre o amor, Paulo acrescentou: “Sigam o caminho do amor” (1Co 14:1). Esse é um bom conselho!
O que o Amor Faz
Paulo tinha uma apreciação especial pela igreja de Corinto. Parece ter sido uma igreja com muita gente talentosa, e ao mesmo tempo uma igreja dividida. Alguns membros se julgavam mais espirituais pelo fato de terem mais dons do que outros.
Tendo isso em vista, em 1 Coríntios 12, ele fala da igreja como corpo, sobre a distribuição dos dons, e no capítulo 14 fala do dom de profecia e do dom de línguas. Entre esses dois capítulos, ele coloca o capítulo do amor. Ele está dizendo que você pode ser um grande orador, um grande cantor e um grande intérprete, até ajudar a quem precisa, mas se não tiver amor, você é “zero”, “nada”.
Assim, em lugar de definir o que é amar, ele mostra o que o amor faz. Em quinze expressões, ele apresenta o espectro total do amor, sendo sete expressões positivas e oito negativas: o que o amor faz e o que o amor não faz.
J. B. Phillips apresenta a seguinte paráfrase dos versos 4 a 7: “Este amor de que estou falando demora a perder a paciência – ele busca uma maneira de ser construtivo. Não é possessivo, não está preocupado em impressionar, nem acalenta ideias exageradas sobre sua própria importância. O amor se comporta bem e não busca vantagem própria. Não é melindroso. Não guarda ressentimento nem se alegra com a infelicidade das outras pessoas. Pelo contrário, participa da alegria dos que vivem de acordo com a verdade. O amor não conhece limites para sua paciência, fim para sua confiança nem enfraquecimento de sua esperança; ele é capaz de superar tudo.”
Ao falar das qualidades positivas do amor, Paulo começa dizendo que o amor é paciente e bondoso. Quem colocaria a paciência como uma das primeiras características do amor? Mas é isso que Deus inspirou Paulo a escrever. A paciência nos ajuda a aguardar a resposta daquilo que está sendo buscado, a suportar as pessoas e tratá-las bem.
“O amor se alegra com a verdade” (v. 6). Isso abrange a ideia de ficar em silêncio em relação às faltas dos outros.
Não estar desejoso de inspecionar a debilidade dos outros.“O amor tudo crê” (v. 7), ou seja, o amor e a fé também caminham juntos. O amor vê o outro como uma pessoa em quem confiar. O amor crê que o outro vai se regenerar; que ele não é incorrigível. O pai crê na volta do filho pródigo; e a esposa do bêbado pode acreditar na recuperação do marido.
Senhor, que eu possa refletir em minha vida o Teu amor!
A Mais Doce de Todas as Palavras
sábado, 10 de setembro de 2011
No Amor Não Existe Medo
No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro. 1 João 4:18, NTLH
O medo possui imenso arsenal. Não há ninguém que fique fora do alcance de suas várias armas: medo de perder o emprego, de emprego novo, do desconhecido, de perder a saúde, de ser diferente, de intimidade, de rejeição, de fracasso, etc.
O apóstolo diz: “O amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo.” O medo e o amor são mutuamente excludentes, não convivem no mesmo ambiente. O medo é controlador, nos paralisa. Se estamos com medo, ficamos “envelopados”, fechados, encaracolados dentro de nós mesmos. O amor, por outro lado, nos leva à aproximação. Quando crescemos em amor, diminuímos em temor.
Quando você tem certeza de ser amado por outra pessoa, tem a tranquilidade de que não precisa mudar ou ser bom para ser aceito.
Charles Swindoll conta a história de David Ireland, que escreveu um livro intitulado Cartas Para Uma Criança que Ainda Não Nasceu. Ireland escreveu uma carta para a criança que ainda se encontrava no ventre da esposa, pouco antes de sua morte ocasionada por uma enfermidade neurológica. A respeito da esposa, Ireland se expressou assim: “Sua mãe é uma pessoa incrível. Poucos homens sabem o que é receber um muito obrigado por levar a esposa para jantar fora, quando isso implica em tudo o que acontece em nosso caso. Significa que ela tem que me vestir, me barbear, escovar meus dentes e pentear meu cabelo. Tem que me levar na cadeira de rodas para fora de casa e descer a escada, abrir a garagem, abrir o carro, dar a volta, virar-me para que eu me sinta confortável, dobrar a cadeira de rodas, colocá-la no carro, entrar no carro, dar partida, tirar o carro da garagem e seguir para o restaurante. Então começa tudo de novo: ela sai do carro, abre a cadeira e a porta, vira meu corpo, põe-me em pé, faz-me sentar na cadeira, puxa os pedais da cadeira para que eu me sinta confortável. Nós nos sentamos para jantar e ela me coloca comida na boca durante toda a refeição. Quando terminamos, ela paga a conta e empurra a cadeira de volta para o carro, e começa tudo de novo, só que ao contrário. Depois que tudo acaba ela diz com sincera cordialidade: ‘Querido, obrigada por me levar para jantar’ e eu simplesmente não sei o que dizer” (Amigos de Verdade, p. 96).
No amor não há temor.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
De volta
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
domingo, 31 de agosto de 2008
Divida o amor
Falar do amor de Deus, não nos limita, não nos impede de ajudar as pessoas com bens materiais ou de ordem fisiológica, mas, pelo contrário. Nos faz ver ainda mais, ver o mais importante, ver o fundamental e necessário para uma vida de alegrias em meio à falta de roupas, em meio a falta de alimentos.
Deus nos fez para que a nossa vida fosse dividida com os outros. Deus nos fez homens e mulheres capazes de nos envolver com tamanha afeição pelos outros que pudéssemos dividir, não o que estar sobrando em nossa casa, mas a única coisa que temos, a vida.
Deus nos deu a garantia da vida, morrendo por nós. Na cruz Ele transformou morte em vida. Na cruz Cristo venceu a morte eterna para que essa garantia, da vitória sobre a morte, fosse nossa também.
Imenso amor Cristo demonstrou por mim e por você. E você, o que tem feito? Tem guardado esse amor pra você mesmo, ou tem dividido com os outros? Tem dividido o grande e inexplicável amor que você sentiu? O amor de Deus em nós nos faz ajudar as pessoas em suas necessidades sociais, físicas e espirituais.
Divida com todos esse amor!